Jovem jornalista, Larissa Carvalho faz parte do “time” da assessoria de imprensa da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em Brasília. Sua presença na equipe, a única mulher, além de dar leveza, beleza e simpatia também contribui com competência. Suas matérias são feitas com rigor na apuração e ela tem uma excelente característica para quem quer trabalhar com relacionamento profissional que só os companheiros de trabalho conhecem: é um “doce” para tratar as pessoas ao telefone mesmo quando se trata de gente hostil ou em circunstâncias de tensão.
Apesar de não fazer parte de nenhum grupo da Pastoral da Comunicação, ela topou falar de sua experiência ao “Pascom Brasil”.
Leia a entrevista.
Você poderia nos falar de 2 grandes desafios que você enfrenta no trabalho que realiza na assessoria de imprensa da CNBB?
Poderia dizer que trabalhar na assessoria de imprensa da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil no ofício de jornalista é uma arte. Todos os dias somos responsáveis por construir textos que precisam ser interessantes e atraentes para os nossos leitores, levando em consideração aqueles que também não tem contato com a linguagem interna da Igreja. Aqui, como maior desafio enfrentado destaco o de levar a informação para diferentes meios, pois a nossa área de cobertura não se limita apenas em desenvolver notícias para o site, nós também marcamos presença em outros veículos de comunicação. Insisto em dizer que mesmo dentro de nossas limitações, por aqui, somos jornalistas multimídias e isso por si só já é uma arte.
Você trabalha com uma equipe? Como essa equipe está estruturada atualmente?
Sim. Atualmente a nossa equipe é formada por seis membros, mais precisamente cinco jornalistas e um cinegrafista e fotógrafo. Eventualmente também contamos com a colaboração de um menor aprendiz. A equipe é formada em sua maioria por homens. Sou a única mulher e me sinto privilegiada por isso.
Qual a ligação da assessoria nacional com as dioceses e paróquias?
A assessoria procura estar sempre atenta às dioceses e paróquias por meio do acompanhamento diário do que ocorre nos 18 regionais da CNBB. Isto porque cada membro da equipe tem a sua área de cobertura e é responsável por acompanhar e divulgar o que ocorre em sua respectiva área, seguindo certos critérios de noticiabilidade e relevância. É desta forma que estreitamos laços com as dioceses e paróquias. Futuramente, a assessoria pretende disponibilizar um setor no site da CNBB chamada “Agência” para dar maior visibilidade às notícias das dioceses e paróquias do Brasil afora.
A CNBB tem um novo Portal. Você poderia nos falar do trabalho que ele representa?
Em meados de abril desse ano, a CNBB apresentou aos usuários o seu novo portal. A expectativa era grande em torno disso uma vez que o site antigo não atendia mais às necessidades da equipe e principalmente as de seu público alvo. Logo, ter um site novo era essencial para a instituição. Atualmente o site da CNBB é uma fonte de informação da Igreja no Brasil. É por lá que pode-se acompanhar os posicionamentos oficiais da entidade e, mais que isso, estar atento aos acontecimentos que envolvem o episcopado brasileiro com o mundo.
Que tipo de relação você tem ou teve com a Pastoral da Comunicação?
Nunca tive relação nenhuma com a Pastoral da Comunicação, mas aproveito o espaço para destacar o importante trabalho desempenhado pelos voluntários que nela atuam.