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O agente da Pascom é mantenedor da esperança

A missão do comunicador cristão em todo o tempo, especialmente nos momentos de crise, como o que nosso Brasil e o mundo enfrentam atualmente, com a pandemia do novo coronavírus, é de ser um mantenedor da esperança. Sim, esta é a nossa primeira atitude. Pensando nisso, querido agente da Pascom, compartilho algumas...

A missão do comunicador cristão em todo o tempo, especialmente nos momentos de crise, como o que nosso Brasil e o mundo enfrentam atualmente, com a pandemia do novo coronavírus, é de ser um mantenedor da esperança. Sim, esta é a nossa primeira atitude. Pensando nisso, querido agente da Pascom, compartilho algumas dicas para nortear nossa ação pastoral.

 

1. Comunicar com esperança e responsabilidade para evitar o desespero

A pressa é inimiga da boa informação. Então, cheque todas as informações antes de compartilhar. Não espalhe fake news. Na mensagem para o Dia Mundial das Comunicações 2018, o Papa Francisco nos exorta sobre essa missão: “Se a via de saída da difusão da desinformação é a responsabilidade, particularmente envolvido está quem, por profissão, é obrigado a ser responsável ao informar, ou seja, o jornalista, guardião das notícias.” O agente da Pascom também é um guardião das notícias. Procuremos fazer uma comunicação positiva, sem alardes, para evitar o pânico.

2. Seguir as orientações das autoridades competentes

Quem têm competência para dar orientações são os profissionais da saúde. A nós cabe difundi-las. Então, fiquemos atentos às informações divulgadas pelo Ministério da Saúde, por meio de seu portal oficial, bem como as informações das secretarias estaduais.

3. Seguir as orientações pastorais da sua diocese

Conforme divulgado em seu site, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) informa

que está acompanhando, atentamente, o cenário de avanço do coronavírus no país e as orientações sanitárias das autoridades médicas e governos. É importante destacar ainda que a entidade não indica normas para as dioceses, ou seja, cada local deve observar sua realidade e indicar as providências necessárias.

Cabe, portanto, aos bispos locais orientarem seus diocesanos a observarem as regras de higiene compatíveis com o momento, o que vem acontecendo desde a divulgação da chegada do vírus no país. A grande maioria das dioceses está adotando três medidas básicas em comum para evitar a propagação da doença: não realizar o “abraço da paz”, evitar segurar nas mãos na oração do Pai Nosso e orientar os fiéis a receberem a hóstia na mão na hora da comunhão.

4. Ver, sentir compaixão e cuidar dos mais vulneráveis e necessitados

Estamos em plena Campanha da Fraternidade que este ano nos inspira ao cuidado da vida de maneira integral. É um sopro do Espírito e uma delicadeza do Criador nos permitir viver este tempo de adversidade com esta motivação. Portanto, inspirados pela Campanha da Fraternidade e pelo exemplo de Santa Dulce dos Pobres, cuidemos para que os grupos de risco tenham os cuidados necessários para se preservarem de contaminação. Idosos, grávidas e pessoas com doenças crônicas merecem atenção especial.

5. Promover momentos de oração pelas mídias

Se, por um lado, devemos evitar aglomeração de pessoas, especialmente em lugares fechados, por outro lado, podemos estar unidos, mesmo separados fisicamente. O Papa Francisco tem dado um grande exemplo ao utilizar das novas mídias para realizar o Angelus, a Audiência Geral e as missas diárias da Casa Santa Marta. Que tal aproveitar também os perfis de sua paróquia ou comunidade para promover momentos de oração por meio de postagens e transmissões ao vivo? Claro, não deixe de seguir todas as orientações para evitar a disseminação.

 

Então, não apaguemos fogo com querosene! No desespero, levemos a brandura de um coração convertido ao Senhor e cuidemos do dom mais precioso que Ele nos deu: a vida. “Não tenhas medo, que Eu estou contigo” (Is 43, 5).

“Quem, com fé, se deixa guiar pelo Espírito Santo, torna-se capaz de discernir em cada evento o que acontece entre Deus e a humanidade, reconhecendo como Ele mesmo, no cenário dramático deste mundo, esteja compondo a trama duma história de salvação. O fio, com que se tece esta história sagrada, é a esperança, e o seu tecedor só pode ser o Espírito Consolador. A esperança é a mais humilde das virtudes, porque permanece escondida nas pregas da vida, mas é semelhante ao fermento que faz levedar toda a massa.” (Papa Francisco, Mensagem para o 51º Dia Mundial das Comunicações Sociais, 2017)

Estamos unidos em oração.